A reconstrução das cidades arrasadas pelas chuvas na Região Serrana do Rio, em 2011, sofre com as deficiências do Poder Público
Corrupção, inércia e burocracia contribuíram para deixar a tragédia das chuvas no Rio de Janeiro ainda pior. Um ano e 911 mortos depois, pouco foi feito pelas vítimas. Enquanto os japoneses atingidos pelo terremoto e tsunami dois meses depois da tragédia fluminense já podem circular normalmente por ruas e estradas refeitas, até hoje nenhuma das 75 pontes prometidas foi erguida. A obra para a construção das 6 mil casas populares só começou há 40 dias, e a previsão é que as primeiras unidades fiquem prontas apenas em outubro. Por enquanto, as máquinas ainda estão na fase de terraplenagem. A licitação de metade das pontes estava prevista para esta semana. Sem elas, os moradores improvisam com toras de árvore. Quando se quebram, o acesso às áreas é novamente fechado.
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